Você, especialmente homem, cabra-macho, mestre do seu domínio e ciente da sua masculinidade, já deve ter cansado de ouvir um famoso e cansativo bordão repetido constantemente pala maioria das moças, fêmeas e mulheres bem resolvidas que você conhece e que certamente ainda vai conhecer: homem é tudo igual.
Isso, além de injustiça, pode ser considerado uma afronta. Como você, homem, cabra-macho, mestre do seu domínio e ciente da sua masculinidade, pode ser comparado – e muito menos igualado – com aquele escroto do seu vizinho que, por mistérios da existência, também é considerado genética e cromossomicamente homem?
Até mesmo você, que é uma moça, fêmea e mulher bem resolvida, consciente de seus direitos e capacidades, e que repete isso aos borbotões, será que acredita que essa expressão é de todo válida? Ou será que só concorda com essa afirmação justamente para não ficar sem assunto naquelas intermináveis horas no cabeleireiro, cujo esporte predileto é, alem de comentar a novela das oito, é falar mal dos homens?
Apesar de, na maior parte das vezes, a humanidade jamais se atentar para o real significado a respeito de tudo que se diz por aí, tudo tem uma origem que explica tudo. Ou, quem sabe, uma origem joga ainda mais escuridão nas trevas da incompreensão.
Para compreendermos a fundo essa questão e entendermos realmente como a expressão “homem é tudo igual” surgiu, voltemos no tempo até chegar à China Antiga.
Durante a dinastia Ming, cujos vasos não muito autênticos são vendidos a preço de banana na 25 de março, duas honoráveis mulheres chinesas conversavam ao lado de uma fonte. O assunto da conversa, adivinhe só, eram os homens.
- Acho que aquele desglaçado do meu malido tá me tlaindo...
- Eu semple dizia pla você: não casa com Chung Lee que você tá felada!
- Chung Lee? Eu não sou casada com Chung Lee! Sou casada com Chang Lee.
- Chang Lee dono da plantação de aloz?
- Não, o Chang Lee que tem cliação de cabla.
- Pela aí, você não é a Lee Chang?
- Não! Eu sou Lee Chung!
- Mas eu também sou Lee Chung!
- Não é você que namola meu plimo Chong Lee?
- Ele é seu plimo? Achei que Chong Lee ela seu malido..
As duas se olharam sem graça, até que uma resolveu quebrar o gelo (só não me diga pra dizer qual das duas, porque isso seria impossível):
- Ah, não tem impoltância... Aqui na China, todo mundo igual mesmo...
- Homem também tudo igual...
Isso só deixa claro que, em seu teor original, não existe nenhuma canalhice por trás da expressão “homem é tudo igual”. Tudo não passa de pura maldade dessa nossa mente ocidental moderna, porque na China, já que ninguém sabe mesmo quem é quem, então ninguém é de ninguém.
Aliás, seria esse o segredo da superpopulação chinesa?
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10 comentários:
Tá querendo ir pra China?rs
Amo!
Aliás, faça sempre a diferença pra não ser mandado pra lá...rs
Amo!
Realmente, tudo é culpa dos chineses.
Em breve serão esses os temas de todos os filmes de ação: a China destruindo os EUA. =p
gostei da piada, mas homem é mesmo tudo igual não tem jeito!
*=
HAuhauhUAhuAhUAH!!!
Gostei!!!
Só uma observação que eu já percebi das mulheres: A maioria acha que ser chamada de fêmea é sinônimo de inferioridade... ¬¬
HAuhUAhUAH... Muito bom!
Mas eu também acho uma afronta receber esse rótulo. Porra, se somos tão iguais, pq escolhem tanto??
Marcelo,
Digo o mesmo. Ainda bem que minha vó não sabe mexer em computador e por isso não vai conhecer a "Maldição do Pato"! Hehehehe...
Obrigado pela visita e pelo comentário no D Bituca (http://dbituca.blogspot.com)
Grande abraço!
D Bituca - http://dbituca.blogspot.com
ahhh meu querido, eu nao vejo novela das 8, mal vou ao cabeleireiro e definitivamente não acho que todos os homens são iguais, se achasse eu não estaria aqui ainda sorrindo...
vou mudar pra China...na Cina aceita lede sópi e visa eletlon...cheque non!
concordo!
se vc acha q achamos todo homem igual, q perdemos nosso tempo falando (mal) de vcs, indo ao cabelereiro está nos chamando de (cat)chang e (tchut)chung lee, neh?
=]
Luca
Cara! Muito bom como sempre!E na China é assim ou é aqui mesmo?Tadinho dos homens,que exagero!Hahaha
Beijos!
Junkie Vatapá
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